O sucesso pertence aos fortes
Então, como formamos pessoas fortes, capazes de suportar as dificuldades e intempéries da vida?
Alguns dias atrás assistindo um programa da tv Ra-tim-bum, sobre educação, o psiquiatra Gikovate, dizia que a criança deve ser educada para aprender a superar obstáculos, a controlar sua frustração e respeitar ordens e autoridade. Quando se faz os caprichos da criança, ao invés de ajudá-la, os pais estão lhe expondo a um conjunto de dificuldades futuras, desde as mais simples, como não adequar-se em sala de aula, dificuldade de relacionamento em grupo, e até as mais graves como impor sua idéias a qualquer custo( mesmo que signifique ferir o semelhante) .
Cria-se através da falta de limite um adulto sem maturidade para assimilar as informações emocionais, e apenas o que lhe parece certo é a sua opinião, no momento que é contrariado se frustra, deprime, e, às vezes é capaz de diversas atrocidades.
Segundo Aguiar, “alguns jovens, por falha da educação familiar, têm com o mundo uma relação primária de prazer e desprazer, segundo a qual todo o esforço deve ser rejeitado”.
Muitas pessoas não têm noção de certo e errado e não conseguem estabelecer limites e responsabilidades, permitindo que os filhos ajam guiados pelo prazer, evitando qualquer coisa que lhes dê trabalho, entendida como desprazer. A criança escolhe algo. Se for gostoso, vai em frente. Se encontra dificuldades, larga. É uma geração, segundo Tiba, de muita iniciativa e pouca “acabativa”.
Cabe a família juntamente com a escola, cumprir o importante papel social de educar para o futuro. O saber não se limita a um acúmulo de informações, mas o conjunto de capacidade adquiridas e desenvolvidas na escola e na família, que torna o jovem apto a enfrentar desafios da vida.
Enfim, tornamos nossos filhos pessoas fortes e capazes de enfrentar desafios para obter sucesso, mostrando que a vida é composta de vários momentos de alegria e para desfrutá-los é necessário ultrapassar com persistência os momentos de dificuldade. Uma educação que visa a responsabilidade, o limite, o comprometimento, que desperte o apetite pelo saber, deve ser nosso objetivo constante.
Martha Bauermann
Especialista em Psicopedagogia
Nenhum comentário:
Postar um comentário